Curso de Pilotagem – Agora sim!

Curso de Pilotagem – Agora sim!

Contei em uma outra história a primeira tentativa do Curso de Pilotagem aqui nesse texto! Só que, São Pedro não queria que tivéssemos o curso! Infelizmente choveu e, pelo fato dos carros só terem pneus slick, o curso foi cancelado!

Voltamos então em Agosto, para o tão sonhado momento de pilotar em Interlagos! E quem sabe, se aprovado, virar Piloto de Carros de Corrida!!

Nessa história, vou contar pra vocês o passo a passo do curso, especificamente do dia prático, já que no texto anterior que deixei o link ali em cima eu já falo da aula teórica.

Cheguei então no autódromo às 7:30 da manhã, como combinado com a organização e completamente ansioso! Lá me deparo com todos os carros, Volvo C30, parados na frente dos boxes!

Dentro do box, havia uma espécie de sala de aula, com cadeiras, quadro branco, quadro com as bandeiras, algumas canetas e etc.

Fomos então, apresentados as nossas roupas de piloto, Macacão, balaclava, capacete, luvas e nos trocamos! Nessa hora o coração já acelera e começo a ver que realmente… ia acontecer! O dia chegou!

Aparece então o nosso Chefe de curso, o Zé David! Ele nos explica a dinâmica do curso, fala dos cones posicionados na pista e que deve nos ajudar com o traçado, e explica como vai funcionar nossas saídas.

Funciona assim:
Temos 5 saídas de 10 voltas durante todo o dia!
Três delas antes do almoço, acompanhado de um instrutor. A cada retorno do aluno para o box, o instrutor preenche a ficha do aluno falando como está o desempenho dele CURVA A CURVA do circuito! Em um nível de detalhe impressionante! Após todos os alunos retornarem ao box, rolava uma “aula geral” com todos onde o Zé David pegava as fichas preenchidas pelos instrutores e lia, na frente de todos! E aí, cada ponto de melhoria dos pilotos era exposto para todos! Desse jeito, todo mundo aprende junto, mesmo que você não esteja errando no mesmo local, vem mais umas dicas para reforçar seu conhecimento!
Além dessas três saídas acompanhados, tinham mais duas saídas após o almoço, aí já vamos sozinhos! É nessa hora que quem quisesse tirar a carteira deveria ser avaliado pelo comissário responsável da CBA! Vou contar pra você cada uma das minhas saídas.


Saída 1 – Instrutor Renato Turelli
Nessa primeira saída fui com o instrutor Turelli! Primeiro batemos um papo rápido, ele me explicou cada uma das coisas do carro e como seria a participação dele ali! Falou que a ideia era não ter muitas interrupções, mas que se precisasse ele faria um sinal para que eu fosse mais devagar (e menos barulho) para conversarmos. Fizemos uma primeira volta bem lenta, com ele explicando tudo! Traçado, posicionamento, onde frear, que marcha reduzir, enfim! Tudo muito detalhado, com muito conhecimento e muita calma! A partir da segunda volta… “pau na máquina”. Não cometi nenhum erro, não foi necessário fazer uma volta devagar pra conversar e acho que meu feedback na ficha foi satisfatório. Exceto o S do Senna que eu estava me posicionando errado para a segunda perna!

Saída 2 – Instrutor Thiago Riberi
Na saída 2, já sabia o que tinha que fazer e já tinha colhido os feedbacks meus e dos demais alunos no nosso “aulão” no box! Do mesmo jeito que o primeiro instrutor, o Riberi também era muito gente boa e deu algumas valiosas dicas! Já fomos um pouco mais “agressivos” tentando realmente achar um melhor tempo de volta e melhorar a performance! Demos as 10 voltas sem sustos e sem nenhum erro! Voltamos pro box… e lá vai o Riberi passar minha “capivara” para a mesa onde ficam as fichas dos alunos. Foi positivo também, sem grandes erros! E melhorei meu posicionamento no S do Senna. Ufa!!

Saída 3 – Instrutor Stuart Turvey
Na saída 3 eu fui com o Stuart! O cara é inglês e tem um currículo de dar inveja a qualquer aspirante a piloto! Tem um sotaque diferente e nessa hora fiquei meio receoso de poder ter algum tipo de problema de entendimento! (Para quem ficou curioso com o sotaque do Stuart, dá uma olhada nesse texto que tem o vídeo dele narrando uma volta em Interlagos com um carro de rua, no dia que choveu e não pudemos fazer o curso!)
Na real… problema nenhum! Nos entendemos muito bem! E com o Stuart rolou um episódio diferente das duas primeiras saídas, mas que foi muito rico para mim e provavelmente para avaliação dele como instrutor também! Vou contar!
Na pista tinham referências montadas pelos instrutores com cones! Tinha um cone onde você deveria frear, tinha outro no local onde você deveria começar a atacar a curva e outro lá onde você deveria sair dela, se tivesse feito tudo certo! Em um determinado momento, talvez pela minha avaliação nas demais saídas, por não ter cometido erros, sei lá… o Stuart falou o seguinte: “Ignora os cones! Agora você vai frear onde eu mandar!”. Pensei… OPAAAA agora vamos ver como os grandes fazem! Bom, segui a instrução, vim acelerando, acelerando, acelerando, passou o cone, acelerando, querendo olhar pra ele, acelerando, até que pra lá do Deus me livre veio um “Freia!!!”. Claro que eu meti o pé no freio, desequilibrou o carro, escapei, nem tentei voltar pro traçado, desconsiderei a volta, saí todo errado da curva e olhei pra ele tipo… Quer matar a gente inglês!? Ele falou com toda calma, que não é normal para quem está numa cadeira elétrica com um aluno andando a 200km/h: “Beleza! Você assumiu o erro, não tentou continuar no traçado, usou a área que tinha de escape e abortou a volta sem apavorar! Agora vamos mudar as referências!”. Aí foi que eu entendi…. ele realmente queria que eu errasse, para ver como eu iria me comportar! Obviamente que ele fez isso na curva mais propícia e com toda segurança, onde mesmo errando tudo, apavorando e etc… no máximo ia rolar uma rodada e nada grave demais! Fiquei feliz com o feedback e continuamos minhas voltas, mas já ignorando um pouco mais os cones e confiando mais no meu feeling!
Muito provavelmente o Stuart nem lembre disso! Mas, para mim, ficou muito marcado esse episódio! E certamente me deu muito mais segurança para quando fosse andar sozinho. Se errar… ok! Sei o que tenho que fazer!

Após essa saída, tivemos uma pausa e fomos almoçar! Na escola mesmo, que fica do outro lado da rua do autódromo. Eles servem um excelente almoço para os alunos e instrutores! E aí, claro, rola um papo, uma integração e acabamos conhecendo mais um pouco das pessoas que estão por ali! Eis meu almoço do dia na foto abaixo! Sim… eu estava completamente empolgado e apaixonado por aquele dia! Tirei foto de quase tudo! Inclusive comida! Não queria perder nenhum momento.

Voltamos para a parte da tarde!
Antes de ir para os carros sozinhos, tivemos uma reunião com o Zé David novamente, nos falando como seria, que iríamos sozinhos, que deveríamos lembrar dos conselhos e dicas dos instrutores e dele no período da manhã e etc! Além disso, perguntou quem queria ser avaliado pela CBA! Porque ele precisava passar isso para o comissário que estava no autódromo. E o comissário era nada mais nada menos que o Paulão! Um nome de referência no esporte, que sabe muito de automobilismo. Isso aumentou muito nossa responsabilidade! Ser avaliado pelo Paulão! Eita! Mas, claro que uma foto pelo menos… rolou né!?

Vamos falar sobre a avaliação!
Funcionava da seguinte forma: A gente tinha que sair, não fazer grandes bobagens e ter a maioria das voltas dentro de um tempo determinado para se considerar “apto” e se tornar um Piloto! O Zé David cantou para nós os tempos que deveríamos fazer e nessa hora, o painel que mostra o tempo de volta dos carros já estava ligado, de manhã, não!
Os tempos eram assim:
– Voltas com tempo na casa de 2:14, você é aprovado!
– Voltas com tempo na casa de 2:13, é um bom tempo!
– Voltas com tempo na casa de 2:12, é excelente! Dois segundos abaixo do que precisa para ser aprovado! Tá ótimo!

Ok! Vamos nós!

Saída 4 – Sozinho
Saí, fui vistoriado na saída do box, um cidadão conferiu algumas coisas do carro e deu um reaperto no meu cinto, para garantir que eu estivesse bem amarrado! Deu um espaço para o carro da frente ficar longe de mim e… vai filhão!! Saí então!

Volta 1: 2:13! Ihuuuuuuu! Só manter assim e já tô aprovado!
Volta 2: Já na segunda volta rápida eu alcancei o carro que saiu na minha frente. Eu acho que tínhamos uns 20 segundos de distancia, me surpreendi chegar tão rápido e achei que o cara da frente também e tinha me visto no retrovisor. Chegando na junção, eu achei que ele demorou demais pra virar para a curva e pensei: “Oh, que gentil! Tá me dando passagem”. Me posicionei para colocar o carro por dentro e nessa hora… o cara resolve fazer a curva também! Não tinha o que fazer…. tive que contrariar uma das lições do curso, de nunca frear no meio da curva, e entendi bem o porque, vejam no vídeo:

Rodada na junção, por uma bobagem minha!

Pois é. Se eu tenho esperado, provavelmente ia sair melhor da junção e passaria o cara na reta, ou talvez no S. Mas… entendi errado, achei que ele estava me dando passagem! Perdi uma volta!

Volta 3: Ok… voltei, fiz mais uma volta e já virei 2:11! Opaaaaa! Estamos indo bem!
Volta 4: 2:11 de novo! Ótimo. Estou constante!
Volta 5: Aperto um pouco o ritmo, e vem um 2:10.92!!
Volta 6: Mantenho o mesmo ritmo da volta anterior e viro 2:10.99
Volta 7: Chego, de novo, no aluno que estava na minha frente e que me fez rodar na Junção. Vou andando perto dele, mas no ritmo dele, sem forçar ultrapassagem. Chego até colocar de lado na freada pro S do Senna, mas recolho! Não queria bater no curso de pilotagem né! Então, viro 2:13.83!
Volta 8: Sigo atrás dele, dá pra ver a diferença de tocada nitidamente. Chego, de novo a colocar de lado na reta oposta, mas… Tiro o pé, pra deixar o aluno do carro da frente afastar de mim, para que eu pudesse andar rápido de novo. Sem riscos e sem ele me travando. E aí viro 2:24!
Volta 9: Abro, de novo uma volta rápida e sem ninguém para atrapalhar. Dei uma erradinha no lago, passei um pouco do ponto. Dei mais uma tirada de pé no S de baixa. Mas, volto próximo do rimo de antes, viro 2:11.17
Volta 10: Última volta rápida! Sozinho na pista. Dou mais uma apertada e vou pro tudo ou nada! rsrs. Acerto quase tudo na volta. Na junção, de novo eu chego no aluno que estava na minha frente, mas dessa vez não deixo ele me atrapalhar! Pego um pouco de vácuo dele, fico por dentro na reta e passo ele. Viro 2:10.44! Minha melhor volta!!! E quase 4 segundos abaixo do tempo para aprovação! Aqui… o vídeo da melhor volta:

Após o retorno para os boxes. Mais um “aulão” com todos! E muito aprendizado! E, embora não tenha tido dúvidas desde o primeiro dia da aula teórica, deu pra ver que o Zé David é adepto do automobilismo e ensino raiz! Vocês vão entender porque!

Aparece o Paulão!

Episódio raiz 1:
Paulão: “Quem está no carro 8!?”
Aluno: “Eu!”
Paulão: “Meu filho, como você consegue rodar duas vezes na mesma volta?!”
Zé David: “Tem certeza que você quer estar aqui mesmo!? Vamos ver sua próxima saída, senão, faz o curso de novo!”

Episódio raiz 2:
Zé David: “Meu jovem, o tempo de aprovação é 2:14! Você tá longe disso!
Aluno: “É, eu errei algumas coisas na volta!”
Zé David: “Na volta?! Você deu dez voltas! Errou em todas! Vamos rever, você sai com instrutor de novo!”

Meu episódio:
Zé David: “Carro 3. Gerson! Bom, você já está aprovado pelo Paulão. Nem precisa da próxima saída.”
Eu: “Não não… eu quero sim! rsrs”
Zé David: “Você já começou com 2:13. Aí, rodou né? Tempo alto demais!”
Eu: “É, rodei na junção, achei que o carro na frente ia me deixar passar mas tive que frear no meio da curva! Inclusive arrastei um cone azul da junção até o café!”
Zé David: “Frear na curva roda mesmo, falamos disso no curso! Bom, beleza. Depois 2:11. Chegou em 2:10! Aí depois subiu pra 2:13! Depois 2:24!? Errou de novo?”
Eu: “Não. Cheguei de novo no carro da frente. Ele estava mais lento. Fiz uma volta atrás dele, foi quando veio esse 2:13. Depois tirei o pé pra afastar, por isso 2:24!”
Zé David: “Tirou o pé!? E na corrida você faz o que?! Chega atrás de alguém e tira o pé!? Dá seu jeito de passar o carro da frente rapaz! Isso é corrida de carro! Bom, depois voltou pro tempo de antes e virou 2:10.4 na última. Muito bom!”
Eu: “Entendido! Valeu!”

Depois disso, o Zé David me chamou no canto e me falou uma coisa que foi o que me fez considerar realmente me tornar piloto.
Ele falou: “Seguinte, você foi consistente nas voltas rápidas! E esse tempo de 2:10 para aluno, é um tempo muito bom! Você falou que nunca correu de nada. É um tempo excelente. Não sei qual sua ideia com o curso não, mas esse tempo foi o melhor tempo dessa saída 4 e é um baita tempo!”

Pronto! Eu estava anestesiado! E… dali pra frente, fiquei na cabeça que o Chefe do curso mais raiz que eu já fiz achava que eu tinha potencial de ser piloto! Semente estava plantada! rsrsrs.

Para não acharem que tudo isso foi história de pescador. Aqui abaixo tem o vídeo completo dessa saída com tudo isso que escrevi volta a volta… inclusive com os tempos, que dá pra ver no painel! Aproveite!!!


Saída 5 – Sozinho
Na saída 5 eu não consegui melhorar meu tempo! Não saí no carro 3 novamente. Pelo sorteio dos carros eu peguei outro. Não senti o mesmo desempenho. Já era fim de tarde e estava mais frio, pra pneu slick isso faz diferença. Os pneus já estavam mais gastos. Enfim… mantive os tempos em 2:11 e 2:10. Mas nenhum abaixo da primeira saída sozinho. Só que, eu já estava aprovado! Então… não fiquei satisfeito porque queria o mesmo carro pra melhorar. Mas estava feliz demais por tudo que tinha ouvido!

Infelizmente não tenho o vídeo da saída 5! Esse curso foi o primeiro que trocaram as câmeras para uma versão nova da GoPro. Tanto que no vídeo dá pra ver a data de 01/01/2016! E aí o ajuste das câmeras estava errado, ficou numa qualidade diferente que deixou o vídeo maior e não coube no pendrive onde vem os vídeos normalmente, esse:

No encerramento do curso recebemos, além desse pendrive, um certificado! Informando que fizemos e fomos aprovados no curso!


Resumindo… se é que dá!
Foi uma experiência sensacional e inesquecível! Mesmo hoje, dois anos e meio depois quando estou escrevendo esse texto, me lembro de cada detalhe! Da frustração da primeira tentativa. Da emoção de colocar macacão. Da emoção de pilotar em Interlagos. Lembro do papo com os instrutores. Dos demais alunos. Lembro inclusive de um senhor, bem mais velho, que teve muitas dificuldades, precisou de mais umas saídas com instrutor para conseguir ter o certificado, mas estava lá… correndo atrás do sonho de ser piloto! Foi sensacional!

Espero que tenha gostado do relato desse meu dia mágico! Quer contribuir ou participar? Comenta aí!!

Valeu!!

Esteja atento ao Universo!

Não é a primeira vez que conversamos aqui sobre minha crença em um “universo” que de alguma forma faz com que as coisas que tenham que acontecer, simplesmente, aconteçam!
Eu dei alguns exemplos, falando do Curso de Pilotagem, de como fechei a escola, de algumas coincidências que rolaram nisso tudo e vocês vão ver que sempre se repete esse movimento, e de algum jeito minha vida só vai melhorando! rsrsrsr.
Agora vou trazer mais um exemplo!
Eu tinha olhado um tempo atrás uma opção de categoria um pouco mais em conta para conseguir fazer algumas corridas e não ficar completamente parado em 2020, já que os patrocinadores estão em negociação, ainda! Olhando isso, vi uma categoria chamada RaceCup, e eles me convidaram com uma condição especial para fazer a primeira etapa, em Interlagos nos dias 12 e 13 de Fevereiro! Ok, até aqui… normal!
Só que, junto com isso chegou um convite de um parceiro que as pistas me fez conhecer, chamado Danilo Marangoni! Um apaixonado e entusiasta pelo automobilismo! Esse convite era para fazer um papo muito legal sobre sonhos, automobilismo e etc. Então, ficamos de ver as datas, e lá vem o universo… o convidado do final de semana da corrida, que eu estaria em SP, não confirmou. Casou certinho as agendas!!!
Lá vou eu, participar desse papo muito legal!
O papo fala, claro, de automobilismo, fala de sonhos, fala de princípios, um pouco de universo e de uma revelação minha de vontade sobre a Copa Truck! Então… vai dar pra me conhecer um pouquinho mais!
O programa foi apresentado pelo Danilo, teve eu como convidado e o Kleber Eletric como co-apresentador!
Segue aqui em baixo o vídeo!!

Quem nunca? “Meu defeito é ser perfeccionista!”

Olá!

Hoje, fugirei um pouco do tema das “Histórias” quem tem rodeado os nossos papos por aqui para falar um pouco sobre este assunto: O perfeccionismo!

“Ah Gerson, mas ser perfeccionista não é uma boa coisa?”, e eu te respondo categoricamente, baseado na minha experiência até aqui: NÃO! Não é uma boa coisa.

Eu explico! É óbvio que todos nós que fazemos alguma coisa queremos entregar o melhor que for possível para o que estamos construindo! Seja um produto, um serviço, uma reunião, uma corrida, enfim, independente do que estamos fazendo, se realmente temos interesse genuíno de ser bons no que estamos fazendo, vamos entregar o melhor que conseguirmos. Mas, isso tudo começa a ficar complicado e, principalmente, congelado, quando a gente tenta ir para a perfeição!

Quando você busca a perfeição você automaticamente anula tudo que você já possui, porque nada (sim, eu disse nada) é perfeito! Nem pessoas, nem produtos, nem processos, nada! Tudo poderia ser um pouco melhor. Só que, tudo poderia ser bem pior do que é! Mas isso não te paralisa tanto quanto querer a perfeição! Como nunca está perfeito, você simplesmente não lança a sua ideia para a “prova de fogo”! Seu produto nunca está bom! Seu serviço não é suficiente! Sua reunião poderia ter sido melhor! Claro! Sempre poderia! Sempre pode! Mas é necessário fazer!

Aqui entre nós não temos mi-mi-mi e não pretendo esconder nada de conteúdo, então vou usar o meu próprio exemplo!

Este site e todo conteúdo que vocês vão encontrar por aqui são trechos de histórias ou reflexões minhas e que eu gostaria de transformar em palestras, para conseguir atingir a maior quantidade possível de pessoas.

Quero que minhas experiências motivem as pessoas!
Quero que minhas reflexões levem as pessoas a refletirem!
Quero contribuir e facilitar a trajetória de pessoas que estão trilhando um caminho que eu já passei!

Mas é claro que tem muita gente que já está muito na minha frente, e se eu ficar olhando para eles (que também não são perfeitos, porque sempre podem melhorar) eu vou ficar paralisado! Qual o problema disso? Minha ideia não sai do papel e eu deixo de ajudar um montão de gente que poderia ouvir o que eu tenho a dizer!

Então, o que rolou… esse site já é fruto de muito bate papo, de muita reflexão e de muito pensamento sobre o assunto. E se eu acho que está perfeito?! Não! Eu teria colocado no ar sem estar me desafiando? Não também! E você não estaria lendo isso agora! Mas ok, eu fiz o site! Tá aqui! E já temos algumas histórias publicadas.

O que eu pensei agora já que o site está no ar? “Vamos usar esse conteúdo para impactar pessoas e transformar isso em palestras?!” Não… Minha primeira ideia depois do site no ar foi: “Se eu fizesse uma animação com os meus textos, ficaria muito mais legal das pessoas assimilarem o conteúdo!” Sim!!! Ficaria! Mas porque!? Pra que?! Porque não focar em distribuir esse conteúdo e já impactar pessoas agora!? Porque não ter iniciado esse site 1 ano antes! Quantas pessoas teriam lido se isso aqui tivesse no ar 1 ano antes! Quantas poderiam estar realizando sonhos 1 ano antes! Quantas já teriam feito seu curso de pilotagem 1 ano antes?

Então meu ponto aqui é o seguinte: “Feito é melhor do que perfeito!“.

Se você tem uma ideia de projeto, produto, processo ou seja lá o que for, FAÇA! Somos adultos, temos contas para pagar e não somos inconsequentes! Não estou incentivando você a se demitir e sair por aí sem rumo! Mas estou falando que SIM, o que você quer fazer tem que ser feito, porque através dos olhos de um perfeccionista, nunca estará bom o suficiente para ser lançado! E isso te trava.

Querer entregar o melhor que você pode naquele momento na atividade que você está se dedicando, é ótimo! É nobre! É válido! E é essencial se você quer se destacar e ter sucesso seja lá no que for! Agora, esperar que fique perfeito, é uma furada que você deve evitar diariamente! Para mim, não é fácil!

Eu estou aprendendo, dia após dia, e estar aqui com esse site já é um avanço bem grande da minha parte! E espero que você que está lendo isso coloque em prática o que tem de ideias esperando ficarem “perfeitas”, porque nunca ficarão!

Como “bônus”, deixo aqui com vocês um vídeo de lançamento do Windows 98. Estava perfeito?! Mas foi lançado! E evoluiu! E hoje temos versões bem melhores! Olhem o vídeo:

Curso de Pilotagem – Tentativa 1

Olá!

Falei um pouco com vocês em outros textos (que você pode ver clicando aqui) sobre como começou minha carreira, porque eu fui chegar no automobilismo e de algumas coincidências que ocorreram para que desse certo a minha primeira tentativa de responder a pergunta: “O que você faria se não precisasse de dinheiro?! Se tivesse um cartão de crédito ilimitado, que nunca chega fatura!”

Pois é. Dessa vez, nesse texto, não vamos ainda falar do curso de Pilotagem em si, vou apenas falar um pouco para vocês como eu me comporto quando tenho adversidades ou quando algo não sai do jeito que foi planejado! Aproveitando o tema, vou falar para vocês uma espécie de Mantra que eu uso absolutamente todos os dias, e que também tem origem dos papos filosóficos com o irmão que comentei no texto anterior, que é: “Até quando dá errado, dá certo!”. E vocês entenderão porque falei dele já no início do texto!

Vamos ao Curso de Pilotagem. Depois de toda correria e tentativa de fazer o curso na turma de Julho, deu certo! Organizei para faltar no trabalho. Consegui pagar. Tinha companhia para o curso, um parceiro da mesma cidade. E lá vamos nós! Chegamos em SP, hotel, banho, e lá vamos nós para a Roberto Manzini para a primeira aula às 19h! Opa, faltou um detalhe aqui, que é sobre o curso em si.
O curso é dividido em:
– Uma aula teórica, onde você vai aprender teorias sobre bandeiras, curvas, tangência, um pouco de física, e outras várias teorias que regem e fazem parte do automobilismo, só depois você vai para a pista.
– Aulas práticas, onde você vai efetivamente para a pista, que será assunto do próximo texto!

Então, voltando às 19h do dia 1, chegamos na Roberto Manzini. Já ganhamos um kit com um boné e outros brindes, já começamos a ver o lugar, já procuramos por ali por algum carro (é disso que gostamos) e ficamos como crianças descobrindo um mundo novo! Até que: “Pessoal, vamos subir para a sala de aula!”. Confesso que lembrei da escola, só que dessa vez o conteúdo era todo do meu interesse e útil para mim (será que vale um texto sobre minha visão de educação e escola? Acho que sim! Depois!). Na sala de aula, alguns equipamentos, algumas coisas para demonstrações, um projetor e um quadro. Era uma escola, mesmo! Só que de Pilotagem Esportiva! E como professor, José David!

Uma das coisas que me fez ficar muito feliz com a escolha dessa escola foram as primeiras palavras do nosso Instrutor Chefe! É muito bom quando você se identifica com o professor! Era um cara direto, de boa fala, sem frescura e sem mimimi! Cara do tempo do automobilismo raiz! Era exatamente o que eu queria! Foco! Bora! E a imagem era essa:

Com todo conteúdo passado. Muita atenção da minha parte. Peguei todas as dicas que pude. Anotei tudo. Conheci os demais parceiros de curso. E depois de algum tempo sem pensar a respeito me veio uma reflexão: “Isso aqui é exatamente o que eu queria estar fazendo! Esse aqui é o lugar que eu queria estar agora!”. Fim de dia, volta pro hotel, e ansiedade gigantesca pelo dia seguinte! Finalmente, vou pilotar em Interlagos!!!

Amanheci um dia diferente! Era dia útil, mas eu não ia para o escritório. Nem estava em SP para alguma reunião! Não, eu estava lá realizando um sonho! E isso era sensacional. Eu me lembro da sensação até hoje de “acordar” nesse dia. Acordar está entre aspas porque eu mal dormi! Ansioso!

Saímos do hotel, partimos para a escola e chegando mais perto, lá estamos nós correndo da chuva! Isso… CHUVA! Entramos no autódromo como profundos devotos de São Pedro (que nunca fui, então claro que ele não ia me ouvir), mas logo ouvimos do nosso Instrutor Chefe raiz e sem mi-mi-mi: “Pista hoje? Esquece! Só temos pneu slick e não dá para aprender de slick na chuva.”. Decepção! Fim de dia! Nada de realizar o sonho de pilotar em Interlagos. Depois de muito esperar por lá, o José Davi pediu que um dos instrutores dessem uma volta na pista conosco, em um carro de rua, apenas para conhecermos a pista. E já foi bastante interessante! Vejam:

E foi só isso! O resto do dia, fomos passear por SP!

Aqui nós começamos a falar sobre o que prometi lá no início. Sobre “Até quando dá errado, dá certo!”. Não saiu como planejado. Não realizei o sonho. Não fiz o curso. Não pilotei em Interlagos. E é aqui que vem o foco desse texto! O que a grande maioria sentiria ou pensaria? O que eu senti/pensei diante dessa situação?

A maioria pensaria:
– Perdi um dia de trabalho!
– São Pedro não gosta de mim!
– Eu sou azarado!
– Perdi o dinheiro da viagem e terei que vir de novo.
– Gastei hotel a toa!
E mais um monte de pensamentos que, na minha visão, além de não ajudar a passar pelo momento da adversidade, vão atrair mais coisas que você não quer ter!

Como eu penso:
– Fiz uma ótima viagem!
– Dei início para o meu curso!
– Conheci uma galera legal!
– Tirei um dia de folga!
– Conheci o templo de Interlagos!
– De uma volta na pista, coisa que nunca tinha feito!
E mais uma série de coisas boas que aconteceram, de fato, nessa viagem!

Então o principal recado aqui, na minha visão é: Foque nas coisas boas! Tem coisas boas o tempo todo acontecendo ao seu redor! É que nós temos uma tendência muito forte para desvalorização das coisas boas e excesso de atenção para as coisas ruins! Não!! As coisas boas são a grande maioria! Só que a gente só vê as coisas ruins!

Na minha visão, absolutamente todas as coisas que acontecem tem seu lado positivo, TUDO! Até as coisas ruins! Sim… olha com cuidado e com carinho, na pior das hipóteses uma coisa ruim que te aconteceu vai virar um belo aprendizado! Se não virar um aprendizado, vira uma história nova para contar! Como diz o sábio Aruano Suassuna: “O que é ruim de passar, é bom de contar!”. Ou seja, de qualquer forma, vai ter algo de bom! Foca nisso! Na lição! No percurso! E o percurso tem mesmo dificuldades!

No próximo texto, vou contar para vocês como foi o curso, de verdade, aí sim, será algo mais técnico com mais detalhes de pilotagem e com a “sementinha” que o José Davi plantou depois das minhas aulas práticas.

Universo? Coincidências…

Olá!

Dessa vez falarei sobre algumas “coincidências” que aconteceram no meu processo de me tornar um Piloto de Carros de Corrida. Mais especificamente, na hora de fazer o meu curso de piloto.
Não foi por acaso que coloquei a palavra coincidência entre aspas ali em cima, e aí não vai ter jeito, terei que falar com vocês sobre uma coisa que eu acredito. E que de certa forma rege muita coisa na minha vida. Eu acredito nos movimentos do universo! Sim! Esse assunto é uma linha muito tênue para a gente começar a debater aspectos religiosos, Deus e etc, mas não, não vamos fazer isso. Respeito absolutamente todas as crenças e toda Fé que ajude qualquer pessoa, então, aqui é só como eu enxergo. Acho que existe um Universo, que tem uma força muito grande de retribuir e proporcionar as coisas que nós desejamos. Pensa muito em doença? Adoece! Vive com medo de violência? É assaltado! Vive pensando positivo e em prosperidade? Vida próspera! Acredito nisso desde muito jovem, graças a um grande amigo, que se tornou um irmão, Pedro César, que me apresentou o tema e uma forma de enxergar que passei a observar, ver que funcionava e adotei! Então, pensar positivo é um estilo de vida! Como eu falei que funciona, preciso de evidências, certo? Vou mostrar duas delas para vocês sobre o meu Curso de Pilotagem!

Coincidência 1: Mesma cidade, mesma terapeuta, mesmo desejo, mesma época!
Pois é, eu comentei com vocês nos textos anteriores (se não leu ainda… clica aqui), que ouvi na Terapia a seguinte pergunta: “O que você faria se não precisasse de dinheiro?! Se tivesse um cartão de crédito ilimitado, que nunca chega fatura!”! Pois bem… contei sobre o Curso de Pilotagem, falei que já queria me sabotar e desistir, falei dos valores salgados dos cursos, etc!
Um belo dia, toca meu telefone, e me liga um cidadão chamado Fabrísio! Um cara muito gente boa, simpático, de Franca e… que tinha pego meu telefone com a terapeuta dele, porque ele havia comentado na Terapia que gostaria de fazer um Curso de Pilotagem e ela comentou que eu estava pesquisando a respeito e poderia ser útil a gente conversar! Então marcamos um bate papo para falar a respeito do que eu já tinha pesquisado!
Um adendo aqui… geralmente, Terapeutas não falam de situações de outros pacientes para outras pessoas. Nesse caso, pelo nível de “conspiração do universo” e por me conhecer por três anos, eu não tinha dúvidas de que a minha faria esse nosso contato acontecer! E até hoje eu sou muito agradecido dela ter feito isso, viabilizou eu chegar até aqui, e vocês vão entender porque!
Neste papo, o Fabrísio me falou que era só uma vontade, que ainda ia começar a pesquisar. Gostou muito de até onde eu tinha ido, com valores e tudo além da boa ideia de que se é para andar, que seja em Interlagos. E falou que não ia mais pesquisar, e me falava algo depois! Isso era, Junho de 2018.
Alguns dias depois o Fabrísio me liga e diz: “Fala Gerson, beleza? Então, acabei de falar com o pessoal da Roberto Manzini, estou confirmado no curso agora dias 30 e 31 de Julho!”. Rolou um mix aqui! De alegria por ver um novo amigo realizando o sonho dele. E de muita… mas muita… muita vontade mesmo de fazer o curso na mesma turma! Dava para ir juntos, dava para debater durante o curso, dava para termos assuntos depois, dava para virar uma amizade legal, enfim! Quis muito que isso acontecesse e comecei a tentar viabilizar, o que vai nos levar para a “coincidência 2”. Mas antes, vamos analisar isso com mais calma, para vocês entenderem porque é, na minha visão, uma ação do Universo! Nós morávamos ambos em Franca, cidade do interior, com aproximadamente 350 mil habitantes. Qual a probabilidade de ter duas pessoas, que gostam de automobilismo, que querem aprender e fazer algo novo, que moram numa cidade relativamente pequena, que fazem terapia com a mesma terapeuta e tocam neste assunto exatamente no mesmo momento a ponto de tentarmos fazer o curso na mesma turma!?

Se você não acredita que alguma força se virou para que isso acontecesse, eu te respeito profundamente. Agora, pra mim, não resta a menor ponta de dúvida!

Coincidência 2: Renovei o seguro do meu carro, e daí?
Como eu falei na coincidência 1, o Fabrísio apareceu em Junho! Conversamos. E logo depois ele fechou a participação dele na turma do Curso de Pilotagem para 30 e 31 de Julho! Como falei para vocês nos outros textos, a escola que eu havia escolhido, a Roberto Manzini, que acabou virando a mesma do Fabrísio, o curso custava R$8.890,00! Era um valor salgado, quase 9 mil reais para descobrir se era algo que eu ia curtir ou não! Poderia chegar lá, ser horrível na pilotagem, descobrir que eu só gosto de dirigir e que fiquei frustrado e joguei 9 mil reais numa experiência que não ia servir pra mais nada! Além de tudo, eu não tinha essa quantia para Julho! Estávamos falando de 1 mês!
Pois bem, aqui vale mais uma observação! Acreditar que o Universo vai dar um jeito das coisas acontecerem para você, não significa que você tem que ficar sentado no sofá e que um dia alguém vai bater na porta te oferecendo um emprego dos sonhos, uma sociedade ou uma mala de dinheiro! Não, não é isso! Acredito que você precisa, digamos, “dar sinais” ao Universo para que ele comece a fazer algo por você! Então, dito isso, já era 20 de julho, o curso era no final do mês, comecei a buscar alternativas igual um maluco para tentar conseguir este dinheiro ou conseguir fazer o curso de uma forma mais barata que eu conseguisse pagar!
Ahh, vão ser duas inscrições né! Se eu ligar lá e pedir um desconto? Não é todo dia que dois pilotos fazem juntos, pago mais barato e ainda arrumo um desconto pro Fabrísio! Vamos ver se cola… (quando = quanto, nervosismo)

E rolou, mas, não muito… Desconto de R$800 não resolvia muito minha vida!

Aí, vi uma postagem do pessoal que faz umas matérias automotivas a Full Power, falando que seguidores tinham desconto! Ahhh tá aí minha chance, porque não tentar (processe = procede, nervosismo de novo):

A Jéssica com toda paciência do mundo (obrigado Jéssica!! rs) me respondeu falando que era o mesmo desconto que ela já tinha me dado para fazer duas inscrições:

Vocês estão percebendo que sempre tem uma Tatiana em cópia nos e-mails né?! Pois é. Eu liguei pra escola para saber o que poderia ser feito e como tentar viabilizar minha participação na mesma turma, que tipo de descontos tinha, como funcionaria pagamento, parcelamento, parcerias, etc. Ela prontamente me falou que: “Gerson, os descontos são esses que te passei, um desconto para vocês fazerem o curso juntos, ou esse desconto da Full Power que é o mesmo desconto que já havia sido aplicado ou para clientes Porto Seguro, só! Infelizmente.”
OPAAAA Clientes Porto Seguro!? No telefone mesmo passei a mão na carteira e… isso mesmo! Estava lá meu cartão do seguro novo! Eu havia trocado de carro e para o ano de 2018, no momento da renovação do meu seguro, a seguradora que mais valeu a pena para aquele modelo de carro foi exatamente a Porto Seguro! Isso, renovei em Maio do mesmo ano! Aí mandei um e-mail emocionado e ainda pechincheiro para a Tatiana ansioso por mais informações:


E ela me respondeu, com toda paciência e querendo muito me ajudar, com uma excelente notícia:

Agora sim Tatiana!! R$1780 reais de desconto! É disso que eu estava falando! E lá estava a TED feita no dia 25/07/2018 para o meu tão sonhado Curso de Pilotagem!

Dia 30, fomos nós eu e Fabrísio para SP fazer o curso e, claro, não foi tudo como a gente sonhou no primeiro momento! Mas vou contar isso para vocês no próximo texto!

O ponto que eu quero muito reforçar aqui é que para mim, isso mesmo, para mim, ficou muito mais do que claro que quando a gente quer muito algo, corre atrás, se esforça, tenta viabilizar, alguma coisa acaba acontecendo que nos faz realizar o que tanto sonhamos! Essas foram duas coincidências sobre esse assunto que me chamaram muita atenção! Primeiro de ter um cara na mesma cidade, com mesmo interesse, no mesmo período e na mesma terapeuta! Segundo, de eu nunca ter tido seguro da Porto Seguro e ter renovado em Maio para fazer o curso em Julho (ou agosto? spoiler…). Eu estou muito feliz que deu certo! Foi um sucesso! E como falei, conto isso no próximo texto!

E com você, quais “coincidências” te marcaram? O que aconteceu que você acha que foi muito estranho, mas muito bom? Deixe seu comentário!


Forte abraço…


Gerson Jr

Primeiro o automobilismo? E onde?

Olá!
Se você não leu o texto anterior, falando de como tudo começou, recomendo fortemente que você clique aqui e leia antes! Talvez esse fique meio sem sentido se você não ler!

Lembrando que… estamos aqui falando de algumas das formas de eu tentar responder a pergunta: O que você faria se não precisasse de dinheiro?! Se tivesse um cartão de crédito ilimitado, que nunca chega fatura!
Fiquei de contar para vocês porque o automobilismo e algumas coincidências desse processo! Então vamos lá!

Como eu havia falado, sempre fui apaixonado por carros, corridas, pilotagem, técnicas e etc. Isso me influenciou na hora de escolher o automobilismo como primeira opção tentando achar respostas para a pergunta que mencionei. Aqui já vale uma boa observação, que durante meu processo de respostas ficou claro: Provavelmente é mais simples você fazer algo, caso não precise de dinheiro, que tenha alguma afinidade, paixão, desejo… enfim! Algo que você curta ou já curtia! Me tornar Piloto de Automobilismo unia essas coisas todas que eu gostava. Vamos ver como isso funciona então!

Primeiro passo: Descobrir como me tornar piloto de corridas!
Pesquisei bastante e vi muitas coisas interessantes…

  • Algumas escolas de Pilotagem.
  • Alguns tipos de carro (turismo, fórmula, etc)
  • Alguns autódromos

E aqui já fui unindo mais sonhos, e um deles era: Eu queria andar no Autódromo de Interlagos! Lá é um templo! E se é pra fazer o curso e andar uma vez só… que seja lá! E eu morava na época em Franca-SP! Fácil e perto de SP!

Aqui vou fazer um adendo interessante… isso tudo que estou contando para vocês, rolou em 2018! Que foi quando eu estava nesse processo da Terapia que comentei anteriormente. E agora… escrevendo esse texto para vocês eu me deparei com uma surpresa imensa! E que me fez fazer essa interrupção no texto! Para colocar detalhes de cada umas das escolas e porque da minha escolha, eu fui pesquisar nos e-mails… e descobri que em 2015 (foi o ano que comecei o processo de terapia, lembra? Muita coisa… apagou do chip! rsrsrsrs) eu já havia trocado e-mails com a Roberto Manzini, perguntado sobre o Curso de Pilotagem Esportiva e um evento que eles tinham chamado Piloto por 1 dia! Isso só mostra para mim mais uma coisa… O que tem que acontecer com você pode até ser adiado por uma série de razões! Mas, o universo vai dar um jeito desta coisa chegar até você! Confesso que emocionei achando esses e-mails e vendo, na prática a força do universo atuando comigo… assim… na minha frente! Vejam isso:


Voltando ao processo… minhas pesquisas chegaram a duas escolas de Pilotagem que tinham cursos lá. A Roberto Manzini e a Alpie! Tem o link de ambas aí… e vou falar sobre cada uma delas, justificando minha escolha!

Roberto Manzini
Excelente escola. Muito tradicional. Fica em frente a entrada de Interlagos para os Setores A e F, que já fiquei quando fui ver a Fórmula 1 em Interlagos! Ou seja, já tinha rolado um contato visual com a escola e com os Volvo que são usados no curso e ficavam expostos na frente da escola, esse aqui oh:

Lá, o preço era mais salgado… custava R$8.890 reais! Mas obviamente eu estava apaixonado pelo carro, proposta, itens inclusos e por um fator muito importante! Só é instrutor na Roberto Manzini quem for campeão de alguma categoria que tenha corrido! E… o Chefe de Curso é o José David! Que é uma lenda e uma figura que merece um texto só para falar dele! Farei.

Alpie
Também uma excelente escola. Meu contato com eles foi apenas por e-mail e pesquisas na Internet! Nunca vi um dos carros… Os cursos eram feitos em Celtas da Alpie. Tudo organizado, muito seguro e passava muita segurança no contato! Segurança, digamos, sem aquela empolgação e calor humano. Eram apenas profissionais! Ou seja, uma boa escola, e o custo era bem atrativo: R$5.800,00!

Eu mesmo percebi que pelo jeito e empolgação de escrever… relendo minha própria escrita aqui, ficou claro qual das escolas eu escolhi né?!
Pois é… fui de Roberto Manzini! Vamos ter um texto falando sobre isso, no aspecto mais técnico do curso!! Voltado mesmo para quem quer ser piloto.

Ficaram pendentes as coincidências que comentei com vocês que tiveram nesse processo… mas aqui já ficou bem extenso. Vou escrever sobre elas no próximo texto. Nós acabamos entramos em um assunto mais técnico para quem quer ser Piloto vai ser muito útil. Peço desculpas por isso… mas acredito ser necessário termos contexto! Espero que tenham curtido até aqui! E… o próximo texto, das coincidências, vai reforçar muita coisa que falamos até aqui sobre as coisas que são para você e como o universo trabalha!


Forte abraço!!!!

Como tudo começou…

Este é o primeiro “papo” que teremos por aqui! Convidei vocês para irmos juntos viver essa história… e nada mais justo do que começar do começo!

Todo esse sonho começou, acreditem, numa sessão de Terapia… um adendo aqui: Faço terapia desde 2015. Como muita gente começa, fui lá devido a um problema pontual, nada muito complexo e fui contrariado! Depois de algumas sessões e algumas perguntas feitas que eu jamais tinha pensado em responder, percebi que aquele processo poderia contribuir e muito para o meu crescimento e amadurecimento como pessoa, o que me ajudaria em todas as demais áreas da vida.

Voltando então ao assunto principal, em uma das sessões no ano de 2018, 3 anos após iniciar o processo, me veio uma pergunta que mexeu muito comigo, essa aqui: “O que você faria se não precisasse de dinheiro?! Se tivesse um cartão de crédito ilimitado, que nunca chega fatura!”. Ok! É utopia, todos precisamos de dinheiro, esse cartão de crédito não existe, mas sim… essa pergunta, se você olhar para ela sem preconceitos e com uma visão analítica sobre sua vida e seu dia a dia, tem um valor gigantesco! O que você anda fazendo?! É o que realmente você gosta? É algo que você quer? É algo que se identifica? Ok! Você precisa de dinheiro, e nem sempre vem com o que gostamos, mas você faz algo fora isso que verdadeiramente te deixa feliz e que te motiva, mesmo sem dinheiro!? Viu? Se olhar sem preconceitos ignorando a utopia… ela faz a gente pensar!

Entre as coisas que pensei no dia, me veio o automobilismo… por sempre ter gostado de carros e corridas, por ser um apaixonado por estradas, histórias, superações, Senna (claro) e entre outros vários motivos! Mas… nós temos um poder inexplicável e muito forte de auto sabotagem, e a minha frase foi: “Gosto de automobilismo também, mas é surreal, caro, distante, deixa pra lá!”. Aí entra o trabalho de um bom terapeuta!! Mais um adendo aqui: Se você gostou da ideia de fazer terapia e acha que pode te ajudar (eu tenho certeza absoluta que VAI), que ótimo! Mas vai em um bom! Que estuda! Que aprofunda no seu caso! Que te entende! E não que quer seu dinheiro por 50 minutos de papo furado ok? Voltando a boa terapeuta… ela não me deixou sabotar a ideia do automobilismo! E insistiu! Caro quanto? Surreal porque? E porque tanta gente pratica? Pelo menos veja quanto custa! E lá fui eu fazer uma pesquisa de como virar piloto, e como escolher uma escola de pilotagem!

Agora que vocês sabem como tudo começou… vou parar por aqui, pra não ficar chato e longo… mas vou escrever um outro texto falando dessa escolha e de algumas “coincidências” desse processo!

Obrigado por ler até aqui… e se você quiser continuar o papo, me manda um e-mail, ou mensagem no instagram @pilotogersonjr, ou comenta aqui… enfim, fica a vontade, vamos bater papo!